Entre os destaques da programação estão a oficina de colagem e meditação com Pris Lo, exibição do espetáculo ‘Genderless – Um Corpo Fora da Lei’, bate-papo ‘A acessibilidade como fomento da economia criativa’, mediada por Felipe Monteiro, show d’O Nelson D, com pesquisas musicais que misturam futurismo indígena e música eletrônica e debate sobre a cena teatral londrina com Will Callaghan.
Com o objetivo de democratizar e valorizar a Economia Criativa, a I Mostra Internacional de Economia Criativa apresentará profissionais, iniciativas e oficinas de diversos segmentos da área, em um evento online, durante 30 dias seguidos, de acesso livre, gratuito e irrestrito, de 13 de março a 11 de abril de 2021.
A programação completa está no site: profissoeseconomiacriativa.com.br.
Evento conta com parcerias nacionais e internacionais e participação de profissionais residentes em variados locais do Brasil e do mundo. Durante a Mostra, o público terá contato com 4 segmentos da Economia Criativa por meio de 15 painéis de debates, 15 lives/oficinas artísticas e 30 atividades gravadas. Haverá, também, uma programação paralela de podcasts, publicação de vídeo final com os resultados obtidos, disponibilização de um report bilíngue para download gratuito.
A expectativa é que programação gere renda direta para, no mínimo, 60 profissionais, entre artistas, gestores e técnicos; amplie o alcance dos produtos e serviços destes convidados, contribuindo para o legado do evento, além de despertar a atenção para a importância da Economia Criativa para um público de pelo menos 6.000 pessoas nos 30 dias de evento.
Serão promovidas medidas de acessibilidade para garantir a distribuição do conteúdo a pessoas com deficiência auditiva e visual, como intérprete de libras, audiodescrição e transcrição acessível. Também haverá diversidade de gênero, etnia e necessidades especiais entre os participantes da programação da Mostra.
“A realização das atividades em meio digital reforça a importância da Economia Criativa, já que comunicação e tecnologia se encontram nas atividades desse segmento da economia. Mudanças socioculturais já vinham sendo sentidas nos últimos anos e agora se potencializou com a pandemia da Covid-19, avançando a digitalização e investimento em inovação deste mercado”, contam Leonardo Cássio e Thais Polimeni, idealizadores da Mostra.
Diante desse cenário, a Carbono 60, empresa de Leonardo e Thais, tem investido em produtos para formação de novos profissionais da Economia Criativa, como por exemplo, a iniciativa “Profissões da Economia Criativa”, que produz conteúdo em texto, websérie, podcast e livro sobre profissões não-convencionais. Já foram produzidas e publicadas 3 temporadas da websérie “Profissões da Economia Criativa”, para as quais foram entrevistados 38 profissionais, em episódios de cerca de 15 minutos.
O podcast homônimo está em sua segunda temporada, com pílulas sobre Economia Criativa. O site profissoeseconomiacriativa.com.br oferece conteúdo gratuito e acesso ao download da primeira edição do e-book “Profissões da Economia Criativa”. Foram distribuídos 500 exemplares do livro físico para escolas públicas e ONGs situadas no estado de São Paulo e já foram realizadas lives e workshops para aproximar os jovens do tema.
Ao final do evento será lançado um report com o resultado do conteúdo apresentado com temas como: o atual cenário da Economia Criativa no mundo, pelo olhar de quem faz; as propostas para o desenvolvimento da área, sugeridas por profissionais de mercado; as expectativas para o futuro da indústria criativa; além de análises de especialistas. Todos esses textos serão compilados em pdf para download gratuito, em português e inglês.
De 2015 a 2017, de acordo com o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, publicado em fevereiro de 2019 pela Firjan SENAI, houve uma contração de 1,0% na economia brasileira como um todo. Na contramão dessa estatística, nesse mesmo período, os estabelecimentos criativos tiveram uma expansão de 2,5%.
“Economia Criativa” é um termo relativamente novo, cunhado em 2001 pelo britânico John Howkins, no livro “Economia Criativa: Como Ganhar Dinheiro com Ideias Criativas”. Apesar do nascimento tão recente, o estudo desse setor tem sido realizado há mais tempo, com a primeira referência datada de 1983, quando a então primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, publicou um relatório reconhecendo a importância das áreas ligadas à tecnologia e criatividade para o crescimento econômico do Reino Unido.
Considera-se “Economia Criativa” as áreas profissionais que se utilizam da criatividade como insumo básico para produção e geração de renda. Seguindo os conceitos do Sebrae, a Economia Criativa é segmentada em quatro tópicos: Consumo, Mídias, Cultura e Tecnologia.
Em 2017 o PIB Criativo representou 2,61% de toda a riqueza gerada em território nacional, totalizando R$171,5 bilhões – montante semelhante à soma de quatro das maiores instituições financeiras globais (American Express, J. P. Morgan, Axa e Goldman Sachs). Mesmo apresentando cifras tão expressivas, o termo “Economia Criativa” é pouco comentado no Brasil, razão pela qual faz-se necessário um evento de democratização do termo com o objetivo de profissionalizar os segmentos desta área e ampliar as possibilidades de geração de renda dos trabalhadores do setor.
ENGLISH
Among the highlights of the program are the ‘Collage and meditation workshop with Pris Lo’, the exhibition of the show ‘Genderless – A Body Outside the Law’, the chat ‘Accessibility as fostering of the creative economy’, mediated by Felipe Monteiro, show with ‘Nelson D’, with musical research that mixes indigenous futurism and electronic music and debate on the London theater scene with Will Callaghan
With the objective of democratizing and valuing the Creative Economy, the 1st International Creative Economy Exhibition will present professionals, initiatives and workshops from different segments of the area, in an online event, for 30 days in a row, with free and unrestricted access, of 13 from March to April 11, 2021 (free of charge).
The complete program is on the website: profissoeseconomiacriativa.com.br
The event counts on national and international partnerships and the participation of professionals residing in different locations in Brazil and the world. During the Exhibition, the public will have contact with 4 segments of the Creative Economy through 15 panels of debates, 15 lives/artistic workshops and 30 recorded activities. There will also be a parallel program of podcasts, a final video publication with the results obtained, and a bilingual report available for free download.
The expectation is to generate, through this program, direct income for at least 60 professionals, including artists, managers and technicians; expand the reach of the products and services of these guests, contributing to the legacy of the event, in addition to drawing attention to the importance of the Creative Economy for an audience of at least 6,000 people during the 30 days of the event.
Accessibility measures will be promoted to ensure the distribution of content to people with hearing and visual disabilities, such as sign language interpreters, audio description and accessible transcription. There will also be diversity of gender, ethnicity and special needs among the participants in the Exhibition program.
“The performance of activities in digital media reinforces the importance of the Creative Economy, since communication and technology are found in the activities of this segment of the economy. Sociocultural changes have already been felt in recent years and have now been strengthened by the Covid-19 pandemic, advancing the digitalization and investment in innovation in this market ”, say Leonardo Cássio and Thais Polimeni, creators of the Mostra.
Facing this scenario, Carbono 60, a Leonardo and Thais company, has invested in products for training new professionals in the Creative Economy, such as the “Professions of Creative Economy” initiative, which produces content in text, webseries, podcast and a book on unconventional professions. Three seasons of the web series “Professions of Creative Economy” have already been produced and published, for which 38 professionals were interviewed, in episodes of about 15 minutes.
The eponymous podcast is in its second season, with pills on Creative Economy. The website profissoeseconomiacriativa.com.br offers free content and access to download the first edition of the e-book “Professions of Creative Economy”. 500 copies of the physical book were distributed to public schools and NGOs located in the state of São Paulo and lives and workshops have already been held to bring young people closer to the theme.
At the end of the event, a report will be released with the result of the content presented with themes such as: the current scenario of Creative Economy in the world, through the eyes of those who do it; the proposals for the development of the area, suggested by market professionals; expectations for the future of the creative industry; in addition to expert analysis. All of these texts will be compiled in pdf format for free download, in Portuguese and English.
From 2015 to 2017, according to the Creative Industry Mapping in Brazil, published in February 2019 by Firjan SENAI, there was a 1.0% contraction in the Brazilian economy as a whole. Against this statistic, in that same period, creative establishments had an expansion of 2.5%.
“Creative Economy” is a relatively new term, coined in 2001 by the British John Howkins, in the book “Creative Economy: How to Make Money with Creative Ideas”. Despite the recent birth, the study of this sector has been carried out for a long time, with the first reference dated 1983, when the then Prime Minister of England, Margaret Thatcher, published a report recognizing the importance of areas linked to technology and creativity for UK economic growth.
“Creative Economy” is considered the professional areas that use creativity as a basic input for production and income generation. Following the Sebrae concepts, Creative Economy is divided into four topics: Consumption, Media, Culture and Technology.
In 2017, Creative GDP represented 2.61% of all wealth generated in the country, totaling R$ 171.5 billion – an amount similar to the sum of four of the largest global financial institutions (American Express, J. P. Morgan, Axa and Goldman Sachs). Even with such expressive figures, the term “Creative Economy” is seldom commented on in Brazil, which makes such event necessary in order to democratize the term and then professionalize the segments of this area and expand the possibilities of generating income for workers of the sector.
– This project is contemplated by the Cultural Emergency Law Aldir Blanc, through the Secretary of Culture and Creative Economy of the Government of the State of São Paulo and the Ministry of Tourism, Federal Government.